domingo, 21 de agosto de 2011

A Igreja e a Política

A Igreja SUD é apartidária, mais especificamente:

Não endossa, promove ou opõe-se a partidos políticos, candidatos ou plataformas.
Não permite que edifícios da Igreja, listas de membros ou outros recursos sejam utilizados para fins políticos partidários.
Não direcciona os seus membros a respeito de qual candidato ou partido devem dar seus votos. Esta política se aplica a qualquer candidato a um cargo político seja membro de A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias ou não.
Não exerce influências para direccionar ou ditar um líder do governo.


Por outro lado a Igreja encoraja os seus membros a participarem de um modo cível e responsável na sociedade e comunidades que pertençam, por exemplo votando nas eleições locais (ver comunicação oficial da Igreja), e reserva-se o direito, sendo uma organização religiosa, de se pronunciar sobre assuntos cujo significado moral ou comunitário afecte os interesses e objectivos da Igreja. Exemplo disso foi a intervenção da Igreja sobre o casamento entre pessoas do mesmo sexo no estado de California em 2008.

Constata-se a neutralidade política da Igreja quando, por exemplo nos EUA, membros da Igreja estão em lados opostos da barricada política, mais concretamente, o líder da bancada Democrática do Senado dos EUA é um membro da igreja (Harry Reid) e por outro lado actualmente estão 2 membros da Igreja a concorrer para a presidência dos EUA (Mitt Romney e Jon Huntsman) pelos Republicanos.

Infelizmente, há quem misture a política com a religião, e muito especialmente os repórteres têm a tendência de misturar o que não deve ser misturado. Saliente-se na primeira campanha do Mitt Romney em 2008 da "verdadeira intolerancia religiosa" orquestrada pelos mídia norte americanos.

Essa perseguição tem sido mais moderada, mas de vez em quando, algum repórter imprudente cai na tentação da intolerância. O mais interessante é num caso desses, as críticas a esse comportamento intolerante vieram de um pastor evangêlico. Também já era hora dos evangélicos se redimirem!

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